Por que não?
Então... estava eu lendo um blog fantástico de uma pessoa que me parece ser fantástica e me perguntei: por que, diabos, eu nunca fiz isso? Sempre amei escrever, está no meu sangue.
Passei a noite pensando em como eu deveria parar de me importar com o que os outros dizem e em como eu poderia criar para mim um espaço onde eu poderia interagir com pessoas que se interessassem ou apenas quisessem bater papo e conhecer uma louquinha que, nesse momento, precisa muito de amigos de verdade.
Como cacuete de jornalista, sou objetiva. Bastante objetiva. Mas me lembro como se fosse hoje das estórias fantásticas que eu criava até os 18/20 anos. Fechava os olhos e elas vinham. Felizes, tristes ... não importa. Eram tão boas porque vinham da alma. Com o passar do tempo vamos tendo outras prioridades na vida, e as coisas realmente belas e que deveriam ser conservadas vão-se indo para a maioria das pessoas. Meu dom foi-se juntamente com a chegada da consciência de que há coisas que fazemos na vida que não podemos apagar.
Foi o término da minha inocência e coloco nesse fato o começo do fim. Ali eu aprendi a deixar de ser criança e que cada ato meu gera uma consequência. Mas ao deixar de ser criança, deixei também de lado o contato com minha alma e, assim, com meus textos. Quem sabe eu me dedicando um pouco mais essa ligação que era tão intensa volta. Foi o que minha irmã disse. E o que ela diz, está dito.
Então, senhoras e senhores, inauguro aqui mais um cantinho. Meu cantinho. Não pretendo divulgar para ninguém, até ter certeza de que as coisas que saem aqui estão realmente boas. Se não estão boas, pasmem, será apenas mais um blog escondido no meio desse universo internetês.
Izadora
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